Analisando e pesquisando sobre a questão do outdoor
que gerou tanta polêmica, discussão, raiva, imagino eu, tudo por falta de
comunicação, eu resolvi abrir a boca e falar sobre o assunto:
Primeiramente, gerou polêmica porque nem
professores interessados e alunos sabiam que houve uma autorização
prévia por parte da diretora Goreth que por sorte ou azar ,não sei, estava na
escola sozinha no momento da chegada de funcionários da empresa e teve que
deliberar sobre o assunto.
Ninguém ficou sabendo disso, só de repente vimos o
outdoor e achamos estranho e começamos a nos questionar pelo local escolhido,
pois seria o local apropriado para mandarmos pintar o nome da escola, sonho
antiqüíssimo! Esse sonho vem até mesmo antes do sonho da reforma!Chega alguém
de fora e pergunta, o que é isso? o que funciona aí? Se tivesse com o nome da
escola não geraria tamanho constrangimento, pra nós é.
Bom, por um certo período foi gerada uma especulação
em torno de quem mandou botar. Quem deveria recebeu o dinheiro da autorização?
É legal? Não está muito próximo da escola? E isso pode? A prefeitura decide
sobre um imóvel pertencente ao estado?
Uma das informações mais importantes que aprendi na
escola é que a dúvida gera conhecimento e a falta dele gera o que aconteceu- CONFUSÃO,DISCÓRDIA E ÀS VEZES ATÉ ARBITRARIEDADE.
Quem pensou que poderia gerar tudo isso? Alguém pensou que poderia ter uma lei
que regulamenta isso? Não. Todos se acharam aptos a decidir, afinal é só a porta de uma escola
pública estadual, vamos pagar uma taxa, escolhemos qualquer lugar e fica tudo bem.
Olhem o que diz a Lei:
Os anúncios publicitários, regra geral, estão
hipertróficos com dimensões que não respeitam a escala do pedestre, nem da via
local e nem da massa edificada ao qual obrigatoriamente estes devem fazer
referência. Apontamos alguns princípios e regras cuja observação pode assegurar
a manutenção de padrões paisagísticos desejáveis:
ESSE COMENTÁRIO É SOBRE COMO ESTÁ NO BRASIL ESSA QUESTÃO DO USO ABUSIVO DA PUBLICIDADE.
ResponderExcluirI- Distinção entre anúncio indicativo e publicitário;
É PUBLICITÁRIO......
ResponderExcluirVedação da instalação de anúncios publicitários em área de uso comum do povo (canteiros, parques e jardins) e em imóveis ou bairro tombados ou de especial proteção por razões de valor histórico ou paisagístico.;
SE JÁ ESTIVESSE CONSTRUÍDA , SERIA A CALÇADA OU O ESPAÇO DE UM JARDIM.
ResponderExcluirEstabelecimento de proporção entre a área do cartaz e a testada do imóvel, com especial limitação para os imóveis situados em esquinas;
NOSSA ESCOLA É NA ESQUINA, MAS A PLA NÃO ESTÁ NA ESQUINA, CORRETO?
ResponderExcluirCaso onde possível, o disciplinamento de veiculação da informação publicitária estabelecida com a permissão de colocação de anúncio que respeite a escala do pedestre, do gabarito de altura do edífício ao qual faz referência e ao entorno ao qual se insere, fixando-se tamanho máximo para anúncios publicitários que possibilite a visibilidade da fachada das construções;
Fixação de altura máxima para cartazes publicitários apoiadas em suporte, que não poderá jamais ser superior à altura das edificações próximas;
ESTÁ MAIS ALTO QUE O PRÉDIO DA ESCOLA, OU NÃO?
ResponderExcluirVI- Responsabilidade civil por dano paisagístico;
VII- Responsabilidade solidária entre o proprietário do imóvel onde foi instalado o cartaz, a empresa locadora do espaço publicitário e o anunciante por abusos que resultarem em dano paisagístico;
O GERENTE DA EMPRESA MANDOU PINTAR O ANÚNCIO DO NOSSO CORAL DE NATAL, FICOU LINDÍSSIMO. A PROFESSORA VERALICE FOI LÁ E A PARTIR DAÍ A HISTÓRIA PASSOU POR UM PROCESSOO DE DESENVOLVIMENTO.
ResponderExcluir(...)
XI- Proibição de fixar qualquer elemento, indicativo ou promocional, perpendicular ao alinhamento dos terrenos, reduzindo-se assim imediatamente o efeito visual poluidor dessas mensagens, independentemente de sua quantidade, excetuando-se apenas hospitais, delegacias de polícia, escolas e estacionamentos, que por sua natureza precisam se destacar em relação aos demais elementos circundantes;
ACHAMOS QUE AQUELE LOCAL SERIA PERFEITO PARA PINTAR O NOME DA ESCOLA, MAS SE NÃO TEM !
ResponderExcluirUsar a cidade para colocar cartazes, outdoor é contribuir para a qualidade de vida urbana, enfatizando-se os elementos que proporcionem condutas para um sentimento de tranquilidade, segurança, deleite, prazer, conforto, integração e amor pela cidade especialmente pela sua paisagem O ordenamento jurídico brasileiro revela em diversos dispositivos sua preocupação com a tutela da estética da paisagem. Não se pode, todavia, afirmar que o combate à poluição visual no Brasil ganhou o status merecido. As empresas de comunicação externa avançam sobre nossas cidades instalando painéis de grandes dimensões. A consciência sobre a importância de deter esse avanço ainda é fraca e tímida tem sido a reação da sociedade, devido em nossa cidade estarmos percebendo esse avanço, queremos tentar entender e nos colocar desde já a favor da preservação da qualidade de vida urbana , através também de sua paisagem para que não seja necessário seja necessário chegar a um grau insuportável de poluição visual para que se desencadeie uma reação.
Porém, mais do que isto, a utilização de instrumentos jurídicos na defesa da paisagem urbana deve estar escorada no desejo dos munícipes de viver numa cidade agradável, que preserva seus valores ambientais. O aperfeiçoamento da legislação, visando banir a poluição visual, só virá com a consciência de que toda atividade econômica deve estar pautada no respeito a princípios éticos, com a consciência, enfim, de que "uma cidade não é um ambiente de negócios, um simples mercado onde até a paisagem é objeto de interesses econômicos lucrativos, mas é, sobretudo, um ambiente de vida humana, no qual se projetam valores espirituais perenes, que revelam às gerações porvindouras a sua memória".
Queremos deixar bem claro que não somos apenas uns jovens que fazem polêmicas em tudo. Só queremos entender o que é obscuro, que seja esse um dos diferenciais de quem passou pelo CE Professor Dimas Simas Lima, minimizar dúvidas, transformar o meio, quando necessário, e aprender a cada dia, nem que seja com os erros nossos e dos outros.
Neste episódio ficam vários aprendizados : que todos dentro de um mesmo estabelecimento têm que interagir todas as decisões, mesmo se elas forem tomadas isoladamente, devem ser compartilhadas depois e que todas as vezes que formos usar de um bem que não é nosso, temos que saber que há lei que regimenta tudo , Grajaú é uma cidade pequena sim , mas há Lei. Afinal aqui também é Brasil! Sabemos que toda Lei depende da interpretação e que para todo caso existe uma brecha. E nós? Nós estamos aqui para observar, pesquisar, entender e divulgar.
Só esperamos que todos nós tenhamos aprendido com tudo o que aconteceu. Afinal, os erros têm que servir para alguma coisa.
Isso comprova que , como me diz sempre um amigo: É PRECISO SABER VIVER!!!!NÓS SÓ QUEREMOS APRENDER !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!